Carol Furriela – vencedora do Challenge Florianópolis 2015
Tri Sport: Como foi o dia?
Carol Furriela: Larguei me posicionando bem. No início da natação já coloquei meu ritmo e fui embora. Senti que nadei super bem e consegui abrir uma boa vantagem, até para fazer uma transição mais tranquila e conseguir me alimentar bem no início do pedal. Com uns 3km apertei o ritmo do pedal e fui crescendo. Esse ano mudaram o percurso e fizemos um perna pequena até Canasvieiras primeiramente. Achei que estava muito bem. Mantendo uma potência boa e a velocidade também, mas quando virei, Meu Deus, que vento! Rs nunca competi em Florianópolis com tanto vento, então o ciclismo foi muito duro. No km 30 a Mariana me passou a milhão, como sempre! A partir dali sabia que precisava fazer mais força pra que ela não abrisse o tanto que abriu no Ironman 70.3 do Rio. Saí pra correr mais ou menos quatro minutos atrás dela. Sabia que precisava ter paciência, pois estava bem dolorida do pedal. No meio da segunda volta consegui encostar nela. A partir daí foi administrar a prova! Cheguei muito emocionada por ter conseguido colocar em prática tudo que treinei. Depois do SESC Tramandaí, minha imunidade caiu e quarta-feira passada comecei a adoecer! Fiz a prova muito debilitada, com muita tosse! A torcida foi um show à parte!
Confiava em sua corrida no dia de hoje? Tinha a sensação que ela seria seu diferencial?
Sim. Consegui fazer ótimos treinos de corrida nesse último mês. Mas o que estava mais confiante era o pedal, que agora trabalhando com a potência tenho me conhecido melhor.
Quais seus planos para 2016? Quais serão suas provas-alvo?
Quero focar em provas de Meio Ironman e ganhar mais lastro em longa distância. Sinto que preciso evoluir em algumas coisas durante a prova. E às vezes só aprendemos arriscando! Então quero plantar isso ano que vem pra colher mais pra frente.
Já visualiza fazer um Ironman?
Sempre que venho a Floripa fica um pensamento em mim. Esse ano quando terminou o Iron, achei que estava na hora. Conversei com meu técnico Emerson Gomes, mas ainda sou nova, tenho 25 anos e preciso ganhar mais experiência em longa distância. Evoluir meu pedal que faz uma grande diferença nesse tipo de prova. E estruturar mais meu corpo muscularmente. Gostaria de agradecer em especial às pessoas que trabalham comigo: meu técnico Emerson Gomes e Samir Barel, Márcio Meloni e meu marido e fisioterapeuta Guilherme Vilas Bôas (que realmente me cuida todos os dias…Ultimamente tenho dado bastante trabalho pra ele rs). Meu médico ortopedista Daniel Guedes. E meus patrocinadores que estiveram comigo em 2015 e estarão comigo também em 2016: Marinha do Brasil, Woom, Fme Criciúma, Trek, uvex, Omega7, MPR, Compressport, The Bikes, Puma.