Pâmella fala sobre seu treinamento e a necessidade de se recuperar de dores no quadril e no joelho até o dia 6 de dezembro
Pâmella Oliveira foi selecionada para o PTO Championship 2020, prova que será realizada no próximo dia 6 de Dezembro dentro do Challenge Daytona, nos EUA, e que contará com a elite do triathlon mundial, reunido grandes nomes da longa distância e da ITU.
O evento com premiação milionária será dentro do icônico autódromo de Daytona e terá as distâncias de 2km de natação, 80km de bike e 18km de corrida.
Confira abaixo as impressões de Pâmella sobre seu treinamento e a expectativa para a prova.
Como foi o bloco de treinos visando o “Mundial da PTO”?
PO: Eu já estava treinando para a primeira prova ser em Dezembro, no Challenge Florianópolis, mas sem ter a certeza de fazer o Mundial da PTO. Quando foi confirmado que eu largaria no evento de Daytona, foi bom para a cabeça saber que já estava no caminho. Eu diria que tivemos bastante tempo para o treinamento, pois durante a pandemia treinamos várias coisas que não costumamos fazer por falta de tempo e pela programação das outras competições. Foi bom, pois consegui fazer alguns treinos-chave que mostraram a minha evolução de performance.
Tem diferença no treinamento pela distância ser um pouco menor que um IM70.3?
PO: A questão da distância ser menor do que o usual agrava um pouco por ter a participação de atletas bem velozes, que estão vindo das provas curtas. Esse combo de atletas deixará a prova voraz, então focamos em treinos de transição para que a mesma seja rápida e forte. Acreditamos que o início da bike será muito intenso, ainda mais com a presença das atletas da ITU e a forma como competem, então treinamos isso… e a corrida também será bem rápida!
Quem aponta como as favoritos à vitória?
PO: Nem ouso falar em favoritas num ano como esse, pois cada pessoa passou a sua quarentena de um jeito. Penso que a meu ver, tirando a Daniela Ryf, que está um degrau acima, todas as outras são “humanas” como eu, tendo dias bons e ruins. As meninas da ITU vão causar bastante na prova, então podem ocorrer surpresas no seu desenrolar, até pela dinâmica da mesma, sendo feita em voltas. É muita novidade para um só evento, então não consigo apontar uma favorita.
Como será a logística para voltar ao Brasil e poder competir no Challenge Floripa?
PO: Quando chegar, tentar descansar o máximo possível para fazer a próxima prova. Cuidar do pós-prova para a imunidade não baixar e descansar para largar novamente. Espero poder largar as duas provas. Eu já estava com umas dores chatas no quadril e no joelho. Pensei que era possível chegar até o final da programação e depois cuidar melhor disso, mas não deu. Já estou há duas semanas tentando zerar as dores para poder largar sem elas. A prioridade tem sido a fisioterapia.
Depois do Challenge, férias?
PO: Ainda não conversei com o Rafael Palito, meu treinador, o que faremos após estas duas provas, até por causa destas dores. Não sei se vamos parar um pouco ou seguir com a programação que estava estipulada.