Quando o Challenge Roth for realizado no próximo dia 17 de Julho, uma novidade será introduzida: O combate ao chamado “doping tecnológico” no ciclismo, quando atletas têm utilizado motores embutidos em suas bicicletas (e outros em suas rodas), para ganho de performance. Para evitar isso, serão realizadas medidas adicionais para garantir uma competição segura e justa.
Este é um problema considerado novo, já que no final de janeiro um motor foi encontrado escondido em uma bicicleta durante o Campeonato Mundial CicloCross, em Zolder, na Bélgica. No mundo do triathlon tal “engenhoca” ainda está para ser vista (ou descoberta…). No entanto, para evitar surpresas, a organização do Challenge Roth está sendo pró-ativa e irá bloquear desde o início qualquer tipo de comportamento através de mecanismos e medidas intensivas de controle.
Os árbitros da competição já estão treinados e, durante o check-in, cada bicicleta será verificada individualmente por um mecânico. No próprio dia da prova, câmeras de imagem térmica móveis ao longo do percurso serão utilizadas para identificar quaisquer modificações nas bikes. Finalmente, quando a bike voltar à T2, cada uma será novamente submetida a exame por uma câmera de imagem térmica.
“Nós não queremos colocar ninguém sob suspeita”, disse o organizador do evento, Felix Walchshofer. “Pelo contrário, queremos proteger os nossos atletas justos e honestos. Nós damos uma importância enorme ao triathlon, e especialmente para um evento limpo. Através das nossas medidas de prevenção abrangentes, vamos garantir que não há chance do doping tecnológico em Roth”.