O triatleta espanhol Javier Gomez venceu, este domingo, a terceira edição do IRONMAN 70.3 Portugal-Cascais. O mais credenciado dos quase 3000 participantes, Gómez Noya, multicampeão do mundo, liderou a prova do princípio ao fim, concluindo em 3:51:11, com quatro minutos e meio de vantagem sobre o francês Dylan Magnien. “Este é um lugar fantástico, muito bonito e especial para mim porque foi aqui que fiz a minha primeira prova internacional, em 2002. Regressar aqui, tanto tempo depois, e vencer a prova é espetacular”, declarou sorridente o vencedor depois de deixar o lugar mais alto do pódio aplaudido pelo muito público que se juntou na Baía de Cascais para assistir ao final da prova.
O terceiro colocado foi o português Filipe Azevedo que durante muito tempo andou atrás de Gomez, mas na etapa dos 21 quilómetros de corrida, o último, depois dos 1,9 quilómetros de natação e dos 90 quilómetros de ciclismo, quebrou o ritmo e foi ultrapassado pelo francês. “Fico feliz por ser o primeiro português e repetir o terceiro lugar do ano passado”, comentou, bem-disposto, Filipe Azevedo acrescentando ter acreditado ser possível fazer melhor. “Se não tivesse perdido a nutrição durante o ciclismo poderia ter mais forças na corrida e acabei por sair penalizado”.
Mulheres
No feminino, 4:18:21 foi o tempo da vencedora, a britânica Emma Pallant (na foto de abertura), com nove minutos de diferença para a espanhola Anna Noguera, enquanto a alemã Anna-Lena Pohl, a primeira atleta a sair da água, fechou o pódio. “Esta atmosfera é verdadeiramente fantástica. Competir nestas paisagens é fabuloso sobretudo depois de fazer a subida do percurso de bicicleta, deparamo-nos com uma vista soberba e até nos esquecemos que temos de competir!”, disse a britânica, que ainda elogiou o envolvimento total de Cascais com a prova. “É fantástico, sente-se que toda a vila está voltada para este evento”. A portuguesa melhor classificada, Vanessa Pereira, terminou na sétima posição e confessou-se também maravilhada com o apoio do público. “Senti-me a voar durante a corrida, é inexplicável sentir as pessoas a gritar por nós”.