Prova na distância 70.3 foi disputada por profissionais e teve vitórias de Marta Bernardi e Menno Koolhaas

O Ironman Portugal Cascais realizado neste sábado, com a participação recorde de cerca de 4.800 atletas, de 101 nacionalidades, distribuídos pelas provas de “full distance” (categoria amadora) e 70.3, está se tornando uma das maiores provas do mundo da marca Ironman. Uma verdadeira festa que envolve toda a bela cidade de Cascais, trazendo grandes benefícios num período do ano em que o turismo já é reduzido pelo fim do verão europeu. Destes quase cinco mil atletas, 700 são portugueses, ou seja, a quantidade de visitantes é imensa, já que a maioria dos triatletas viaja com a família. Do total de inscritos, 3% era de brasileiros. Nesta semana inclusive foi assinado o protocolo de permanência do evento em Cascais até 2025, sinal de que a festa portuguesa vai continuar, com certeza!

Sobre a prova profissional de Ironman 70.3 (1.9km de natação, 90km de ciclismo e 21.1km de corrida), o homem que foi 3º colocado um ano atrás neste evento, Menno Koolhaas (HOL), conquistou o seu primeiro título da marca Ironman. Mathis Margirier (FRA) foi o 2º e Andrea Salvisburg (SUI) o 3º. João Ferreira fez a festa da torcida portuguesa cruzando em 5º lugar.

Entre as mulheres, tudo se resumiu à batalha de Marta Bernardi (foto de abertura) contra Nikki Bartlett (ALE), onde a italiana Bernardi foi a vencedora. A sul-africana Jade Nicole Roberts foi a 3ª colocada.

MULHERES

A prova feminina não teve surpresas na natação com Sara Perez Sala (ESP) liderando com Fenella Langridge (GBR) em seus calcanhares, enquanto Simmonds (SUI) estava cerca de meio minuto atrás em terceiro. Langridge tinha acabado de sair do avião de seu sexto lugar em Kona e correndo não apenas por um resultado em Mallorca, mas também para defender sua liderança no Challenge Family Pro Athlete Bonus. Na primeira grande subida, Langridge assumiu a liderança com Perez Sala apenas alguns segundos atrás e os perseguidores Simmonds e Carolin Pohle (ALE) um minuto atrás. Quase ao mesmo tempo, Langridge baixou o martelo para derrubar Perez Sala, enquanto atrás de Simmonds fez o mesmo com Pohle. Não demorou muito para que Simmonds chegasse ao segundo lugar e, finalmente, ao primeiro, parecendo difícil de bater. E foi aí que ela ficou o resto do dia com sua liderança nunca desafiada para a segunda volta da bike, nem a corrida, conquistando a vitória em 4:20:58.

A companheira de equipa de Simmonds, Anne Reischmann (ALE), saiu da bike em quarto, atrás de Langridge. Tendo tido um ano misto marcado por alguns DNFs e Covid, esta foi uma prova importante para ela, e provou verdadeiramente que estava de volta com a divisão de corrida mais rápida do dia para ficar em segundo lugar em 4:25:24. Langridge se manteve em terceiro em 4:26:11 e, ao fazê-lo, ganhou pontos suficientes para garantir sua liderança no Bônus Mundial.

“Foi um dia muito difícil, estava muito quente e basicamente tive um dia solo lá fora, o que foi muito legal, pois você pode ir como quiser com um pouco de pressão por trás na forma de minha companheira de equipe Anne!” disse Simmonds.

Os pontos que Lucy Byram (GBR) recebeu pelo quarto lugar a catapultou do sexto para o terceiro e para o dinheiro para o Bônus Mundial.