Brasileira será nossa única representante na categoria profissional
Neste final de semana, em Samorin, Eslováquia, prova com 2km de natação, 80km de ciclismo, 18km de corrida, mas não é a Collins Cup da PTO! Sim, no domingo, um dia após o badalado evento da PTO (Organização dos Triatletas Profissionais), será realizado no mesmo local o Campeonato Mundial de Longa Distância da World Triathlon.
Este ano, feito num formato diferente, com uma chamada média distância. Ano passado, por exemplo, foi realizado na distância Ironman Full, em Almere, na Holanda, e o brasileiro Reinaldo Colucci foi o 3º colocado. Para 2022, teremos mais Brazuca para torcer, a paulista Luisa Baptista.
Ela conversou conosco e passou suas impressões. “A expectativa é boa. Na verdade o ano começou muito bem pra mim, até o início de Junho, quando comecei a sentir um pouquinho fisicamente, até da parte de saúde, pois foi uma sequência de provas que eu não consegui treinar, então isso foi o que mais me afetou no final. Agora venho de um bom período, pois estou há um mês treinando presencialmente com o Brett Sutton, conseguindo retomar minha boa forma e me sentindo extremamente melhor. Tô bem animada para domingo e poder fazer força!”. Luisa concluiu falando sobre a Collins Cup. “Estou indo pra Samorin também porque sou reserva do Time Internacional, então, se acontecer alguma eventualidade com uma das meninas, já estarei pronta para competir também na Collins Cup”.
A missão de Luisa no Mundial da World Triathlon é dura, pois, além dela, que é considerada uma das favoritas ao título, mais três nomes chamam a atenção: As britânicas Lucy Charles-Barclay e Emma Pallant-Browne, que vivem momentos diferentes. Lucy retorna de uma fratura por estresse no quadril, então seu desempenho, principalmente na corrida, é uma incógnita; Emma é diferente, pois está em plena forma e “mordida”, por não ter sido selecionada como uma das representantes do Time Europa na Collins Cup (o nome dela foi o mais sentido e causou várias discussões nas mídias sociais, com, inclusive, atletas profissionais se posicionando a favor da presença dela no evento da PTO).
Outro nome que merece destaque é o de Lisa Norden, da Suécia. A medalha de prata olímpica em Londres 2012 já migrou para as longas distâncias há algum tempo, e sempre se destaca na etapa de bike; ela, inclusive, compete em provas de contrarrelógio, pela seleção sueca de ciclismo.
Entre os homens, não teremos neste ano representante do Brasil na categoria profissional. Os destaques vão para o trio alemão composto por Maurice Clavel, Frederic Funk e Florian Angert, o espanhol Pablo Dapena Gonzalez e os franceses Pierre Le Corre e Denis Chevrot.
AQUI você pode conferir o Start List completo do evento, em ambas as categorias.
