Jovem triatleta sofreu queda de bike e quebrou a clavícula, fez cirurgia e já planeja a temporada de 2021
Miguel Hidalgo, triatleta da Seleção Brasileira Adulta, sofreu na semana passada um acidente de bike quando estava treinando em Portugal, visando a World Cup Valencia. Um cachorro passou à sua frente e motivou a queda, com Hidalgo vindo a fraturar a clavícula. Já em fase de recuperação, ele nos passa como tudo aconteceu.
Como foi o acidente?
MH: Estava fazendo a parte final do treino em um circuito. Na última curva da última volta, um cachorro atacou a minha roda dianteira, vindo do interior da curva, quando eu estava por volta de 40km/h. O tempo que eu vi o cachorro até ele bater na roda foi tão rápido que não deu tempo de ter nenhuma reação.
Na hora que caiu já sentiu que havia quebrado a clavícula?
MH: Quando eu tentei levantar o braço e não consegui, coloquei a mão na clavícula e o osso estava pra cima. Nesse momento já sabia que minha temporada tinha acabado mais cedo. Minha maior preocupação era se eu tinha quebrado alguma costela ou machucado o quadril, que foram lugares que também tiveram impacto na queda.
Por que optou em operar no Brasil? Como foi viajar no estado que estava?
MH: Como meu caso não era necessariamente cirúrgico, o seguro não iria cobrir o procedimento lá. Então eu voltei o mais rápido possível pra operar no Brasil, porque a recuperação é muito mais rápida assim. Voltei com a clavícula desse jeito mesmo, à base de analgésicos!
Como está o processo de recuperação?
MH: Como eu já tinha previsto duas semanas de férias ao final da temporada, esse período só foi adiantado por algumas semanas. Agora estou sem treinar e fazendo fisioterapia intensiva. A mobilidade está voltando mais rápido do que eu imaginava e as vezes eu até esqueço que quebrei a clavícula poucos dias atrás.
Já tem previsão de volta?
MH: As minhas férias acabam essa semana e eu vou voltar a treinar, com algumas limitações no começo. Mas a expectativa é de uma volta à normalidade em poucas semanas.
O que planeja para a temporada de 2021?
MH: A continuação da evolução desse ano. Com um pouco mais de experiência após um ano que não foi de muitas provas, mas que foi o primeiro que eu realmente treinei como profissional. Observamos o que deu mais certo e o que nem tanto, e na próxima temporada vamos tentar acertar mais vezes.