Mobilidade para o ciclismo

Exercícios para sua coluna, tornozelo e isqueotibiais

O ciclismo é uma modalidade do triathlon na qual pequenos detalhes fazem muita diferença.

Quando falo sobre pequenos detalhes, não me refiro apenas ao peso da bike, aos equipamentos ou ao bike fit, mas também à boa flexibilidade do ciclista.

Segundo Holliday et. al ( 2021)*, quanto mais recuado o selim, baixa altura do guidão e melhor a flexão plantar do atleta, maior o pico de potência ao empurrar o pedal, melhorando a performance.

Mas só é possível fazer esses ajustes com conforto, se o atleta tiver boa mobilidade de coluna, tornozelo e boa flexibilidade dos isquiotibiais (posterior de coxa).

Podemos observar este fato nas grandes Voltas de um dos melhores ciclistas de contra relógio, Primos Roglič. Durante posições mais aerodinâmicas, ele consegue manter a coluna bem reta e confortável, graças a uma boa mobilidade, provavelmente oriunda dos tempos em que praticava salto de esqui.

Mobilidade reduzida além de comprometer a performance sobre a bike pode aumentar o risco de lesão, não só na articulação em questão, mas nas demais exigidas por esse esporte.

Os 4 vídeos têm como foco a mobilidade de coluna, quadril e tornozelo; principais articulações envolvidas no ciclismo.

Como fazer:

– Faça 3 séries de 10 repetições.
– Repita as séries de 2 a 3 vezes por semana.
– Realize os movimentos de forma lenta e controlada.
– Faça os exercícios depois do treino para soltar a musculatura ou antes do treino como aquecimento.

Bons treinos!

Fabíola Vieira
Fisioterapeuta
Triatleta amadora

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