Antes de qualquer competição devemos ter um cuidado especial com a bike. No mountain bike existem várias opções de equipamentos para cada situação de prova e você deve analisar qual o ideal.
Tanto tempo e, certamente, dinheiro já foram gastos na fase da preparação que certas economias não valem a pena. Leve a bike para seu mecânico analisar a situação da mesma, se precisa de algum reparo ou trocar alguma peça. Assim, vai chegar no local da prova com uma preocupação a menos.
Se informe sobre a prova no site do evento e com amigos que já estiveram no local para saber em que tipo de terreno será realizado a prova, pois a escolha, por exemplo, de um pneu errado pode comprometer muito seu desempenho. Não negligencie certas informações, pois se o terreno é seco, mas tem grande probabilidade de chover no dia da prova, deixando o terreno com muita lama, prepare-se para estas duas situações. Coloque um pneu que seja razoável nos dois terrenos ou o que você acredita ser o melhor para a situação mais provável e leve outro para a outra opção de terreno.
Além do modelo do pneu, a calibragem é especifica para cada atleta e terreno. Existem algumas tabelas que especificam o que seria o ideal de calibragem para o pneu levando em consideração o peso do atleta e outras variáveis. O ideal é você testar nos treinos as opções. Achando a calibragem ideal para seu pneu para um terreno seco, você já vai ter uma noção de qual calibragem usar em outras situações utilizando essas informações. Se o terreno tiver muitas pedras que possam rasgar o pneu, aumente em média 2-4 PSI na pressão inicial; se o terreno estiver muito escorregadio ou com muitas subidas íngremes que exija uma maior tração, diminua 2-4 PSI na pressão inicial; se diminuir a largura do pneu, aumente a pressão e se aumentar a largura diminua a pressão, ambos os casos em 2-4 PSI.
A largura e o desenho do pneu estão sempre relacionados ao terreno. Terreno com muita lama exige um pneu mais fino (1.8 – exemplo) e com cravos maiores e mais afastados para não acumular lama. Terreno com muita areia fofa exige um pneu mais largo (2.4 – exemplo) e com cravos menores e mais juntos para não afundar e ter uma melhor rolagem.
Coloque esta tabela caso ache interessante colocar
Aro 26 – Pneus 2.0-2.2 – Condições Normais (Piso Seco)
Normal |
Tubeless |
|
Peso (kg) |
Dianteiro/Traseiro |
Dianteiro/Traseiro |
60-69 |
31-33/ 34-36 PSI |
27-29/ 29-31 PSI |
70-79 |
33-35/ 36-38 PSI |
29-31/ 31-33 PSI |
80-89 |
35-37/ 38/40 PSI |
31-33/ 33-35 PSI |
90-99 |
37-39/ 40-42 PSI |
33-35/ 35-37 PSI |
>100 |
39-41/ 42-44 PSI |
35-37/ 37-39 |
Aro 29 – Pneus 2.0-2.2 – Condições Normais (Piso Seco)
Normal |
Tubeless |
|
Peso (kg) |
Dianteiro/Traseiro |
Dianteiro/Traseiro |
60-69 |
27-29/ 30-32 PSI |
22-24/ 25-26 PSI |
70-79 |
29-34/ 32-34 PSI |
24-26/ 27-28 PSI |
80-89 |
31-33/ 334-36 PSI |
26-28/ 29-30 PSI |
90-99 |
33-35/ 36-38 PSI |
28-30/ 31-32 PSI |
>100 |
35-37/ 38-40 PSI |
30-32/ 33-34 PSI |
Aro 27,5 (650B) – Pneus 2.0-2.2 – Condições Normais (Piso Seco)
Normal |
Tubeless |
|
Peso (kg) |
Dianteiro/Traseiro |
Dianteiro/Traseiro |
60-69 |
29-31/ 32-34 PSI |
24-26/ 27-28 PSI |
70-79 |
31-34/ 34-36 PSI |
26-28/ 29-30 PSI |
80-89 |
33-35/ 36-38 PSI |
28-30/ 31-32 PSI |
90-99 |
35-37/ 38-40 PSI |
30-32/ 33-34 PSI |
>100 |
37-39/ 40-42 PSI |
32-34/ 35-36 PSI |
Cid Barbosa é treinador e triatleta
cfbarbosa15@hotmail.com