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Se há uma forte razão para o triathlon não ter ainda mais adeptos, a Natação é essa razão! “O homem não domina o meio aquático, por isso evita naturalmente a água”, será algo deste gênero a explicação mais resumida deste receio? Para muitos corredores habituados à terra firme e solidamente ancorados no asfalto e na terra batida, a natação é um desporto que está fora do seu alcance, mas é justamente o desafio de querer fazer algo mais desafiador que vai levar muitos atletas a se desafiarem no Triathlon. Correr faz bem! Sem dúvida. Mas Correr, Nadar e Pedalar não tem igual!
Depois desta breve introdução trago aqui justamente uma das principais limitações de alguém que aprende a nadar tardiamente. Pensamos que já somos demasiados velhos para aprender a nadar, mas nunca é tarde e com certeza que não vai ser essa a razão que impedirá a prática do triathlon. Em princípio iremos encontrar uma sensação de impotência perante a água. Vai parecer impossível conquistar uma mera piscina de 25 metros. Tal como quando se começa a correr nos parece impossível correr mais de 100m ou 1Km sem parar, também na natação vamos ter o mesmo sentimento… Depois, progressivamente, vamos nos adaptando e a piscina de 25metros vai passar a ser curta para toda a nossa ambição. Isso é fato!
Perguntas e respostas fundamentais:
Custa? Sim
Demora a evoluir? Sim.
Nadamos e parece que não saímos do lugar? Sim
Resumidamente apresento agora os 6 erros mais frequentes que 95% dos nadadores amadores cometem.
Erro nº 1: Treinar muito forte
A maioria dos nadadores amadores treina consistentemente por semanas, meses e até anos, e não vê uma melhora no desempenho. Na maioria das vezes isto acontece porque o objetivo do treino é nadar mais longe e fazer um treino mais difícil do que na semana anterior.
A natação é um desporto único, porque a melhoria resulta da redução da resistência hidrodinâmica e não diretamente do aumento da força ou endurance.
Devemos começar por treinar essencialmente a técnica. A médio prazo vai ser muito mais fácil.
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Erro nº 2. Braçadas rápidas em vez de longas
O pensamento mais comum entre os nadadores é que para ir mais rápido, temos de aumentar o ritmo das pernas e das braçadas, ou seja, mais rápidas e vigorosas.
Embora isto seja verdade, o grande aumento da velocidade resultará de uma maior distância alcançada em cada braçada. Portanto, se em cada braçada estivemos a ir mais longe, mas mantendo o ritmo das braçadas, isto significa que deveremos nadar mais rápido com menos esforço.
Que tal? Geralmente braçadas “curtas” são executadas por nadadores velocistas, que tendem a concluir uma distância mais curta despendendo mais energia do que um fundista que executa braçadas longas para aproveitar melhor seu deslize e economia de energia.
Erro nº 3: Puxar demasiado cedo
Um nadador que inicia a braçada demasiado cedo perde grande parte do volume de água. Assim que a mão toca na água devemos tentar mantê-la à superfície enquanto deslizamos e somente no último momento iniciar a nova braçada. A nadadora olímpica Poliana Okimoto por exemplo, executa muito bem esta técnica, uma nadadora de águas abertas, que treina em piscina.
Erro nº 4: Olhar a frente e não para baixo
A posição corporal é o fator mais importante na natação. Uma vez que determina resistência hidrodinâmica produzida, a velocidade da braçada e a forma como deslizamos na água.
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A maioria dos nadadores novos começam pela natação Freestyle com a cabeça a olhar sempre para a frente porque é a posição natural.
Para a posição do corpo na água ser equilibrada, devemos olhar para o fundo da piscina. Isto fará com que os quadris e as pernas se mantenham à superfície, reduzindo a resistência hidrodinâmica e permitindo uma braçada mais suave e mais eficiente. Isso feito em águas abertas e com roupa de borracha permite ainda mais o deslocamento.
Erro nº 5: Nadar rígido
Ao contrário do que muitos pensam, a natação não é realizada sobre o estômago. Deve ser feita rodando de lado a lado, permitindo mais uma vez reduzir o resistência hidrodinâmica, fazendo com que haja a redução da resistência frontal do nadador.
Erro nº 6: Cotovelo baixo
A grande fraqueza na braçada de grande parte dos nadadores reside no cotovelo baixo, resultado de ombros fracos e má prática, podendo estressar o latíssimo do dorso que por sua vez aumenta a tarefa dos músculos pertencentes ao manguito rotador, acometendo uma lesão chamada síndrome do impacto do nadador. A braçada correta começa levando as pontas dos dedos o mais longe possível mantendo o cotovelo alto. Durante a fase de tração utilizar a mão, o antebraço e o braço.
APURO TÉCNICO
Águas abertas possuem muitas variáveis, porém não justifica a resistência de algo (Técnica) que pode proporcionar melhora no desempenho do praticante, as adversidades na água não impedem o desportista de estabelecer padrões corretos, mas sim ajudam o praticante a manter-se atento durante seu deslocamento, poupando qualquer tipo de energia extra.
Kleber Almeida é pós-graduado em Natação e atividades Aquáticas
Personal Trainer – Treinamento Triathlon e Natação
www.kleberalmeida.com
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