O porquê de não se acomodar com o encurtamento muscular

Encurtamento muscular é uma estratégia do sistema nervoso para gerar estabilidade quando há uma fraqueza muscular

Por Fabiola Vieira

Você não consegue nem colocar as mãos nos joelhos com as pernas estendidas e acha que que está tudo bem porque seu esporte não exige muita flexibilidade?

Saiba que você pode ser um grande candidato a ter uma lesão. Um músculo encurtado é sinônimo de um músculo fraco!

Segundo a neurofisiologia, o encurtamento muscular é uma estratégia do sistema nervoso para gerar estabilidade quando há uma fraqueza muscular (principalmente em músculos antigravitacionais) que gere desequilíbrio postural. Esta estratégia do sistema nervoso faz com que consigamos ficar em pé, andar, correr…

Músculos antigravitacionais são os músculos responsáveis pelo equilíbrio ou postura do corpo. Por tanto seu funcionamento é involuntário.

Os músculos antigravitacionais extensores do pescoço, costa e pernas são os mais comuns de serem acometidos pelo encurtamento. Se eles falharem, o corpo colapsará em flexão pela ação da gravidade.

Principais consequências do encurtamento
– aumento do gasto de energia ;
– desestabilização da postura;
– aumento das cãibras e dores;
– fraqueza,
– prejuízo na técnica esportiva e como consequência queda do rendimento;
– compressão de fibras nervosas.

Dica
Não basta só alongar para melhorar seu encurtamento e prevenir suas consequências. É necessário trabalhar força e equilíbrio muscular entre os músculos antagonistas e agonistas.

Bons treinos!

Fabiola Vieira é fisioterapeuta e triatleta. @estudiodepilatti @fabiolabvieira

Deixe seu comentário

comentários

Redação

press@trisportmagazine.com