O valor da mobilidade articular no ciclismo

Pequenos detalhes podem fazer muita diferença no ciclismo

Por Fabiola Vieira

Mesmo treinando e fortalecendo regularmente, muitos atletas costumam fazer movimentos no seu dia a dia que estimulam pouco as amplitudes articulares. Passar muito tempo sentado, seja trabalhando, assistindo TV ou pedalando, leva à uma perda gradual da mobilidade.

Mobilidade é a capacidade que a articulação tem de realizar movimentos livres de restrição. Já a hipomobilidade (mobilidade diminuída), desencadeia disfunções que levam a compensações em outras articulações e músculos.

Os exercícios de mobilidade são uma ótima opção para serem usados como aquecimento antes do treino, diferente dos exercícios de alongamento que são contra indicados por atrapalhar a performance esportiva e aumentar o risco de lesão.

3 benefícios dos exercícios de mobilidade
– Prevenção de lesões: executar movimentos em posições inadequadas é um grande convite para lesões e disfunções musculares;

– Aumento da eficiência do movimento: a movimentação correta das articulações melhora a qualidade do movimento.

– Melhora da performance- movimentos mais eficientes, aumentam a potência gerada no pedal, levando a melhora da performance.

Mobilidades a serem trabalhadas no ciclismo
– Mobilidade de tronco: permite que o ciclista consiga posições mais aerodinâmicas , evita dores e desconfortos na coluna.

– Mobilidade de tornozelo: evita dores na região da coxa ( principalmente posterior), joelhos e quadril.

– Mobilidade de quadril- previne dores lombares, na região dos joelhos e quadril.

Na série proposta abaixo, você não gastará nem 10min para fazer 10 repetições de cada exercícios e já vai ter trabalhado mobilidade articular das 3 articulações mais importantes no ciclismo.

Fabiola Vieira é fisioterapeuta e triatleta. @estudiodepilatti

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