Ohana Kahi 127.5 marcou pelo desafio

Foi realizado neste sábado, dia 28, em Ubatuba, São Paulo, a primeira edição do Ohana Kahi 127.5km. Feito nas inovadoras distâncias de 2.5km de natação; 100km de ciclismo e 25km de corrida, metade do Ohana Kahi 255.0 Ultra Triathlon. O desafio teve Filipe Aragão como primeiro triatleta a cruzar a linha de chegada (foto abaixo).

A prova foi dura desde a natação e, apesar do tempo nublado, o mar esteve tranquilo durante a realização da etapa de 2,5km. O ciclismo de 100km foi feito debaixo de muita chuva e vento e considerado pra “gente grande”, pois além da pista molhada o percurso inclui um acumulado de subidas que gera uma altimetria de quase 1.300 metros. A corrida de 25km também foi sob chuva, alternando asfalto e trilha e com uma subida no topo primeiro retorno, que os triatletas enfrentaram duas vezes.

Andrius Luna Freire, diretor do evento, teve uma experiência inusitada, pois além de ser um dos comandantes da prova, resolveu competir também. “Foi uma alegria participar como atleta dessa vez, além da satisfação de estar na prova ao lado de atletas que também se tornam amigos. A família a cada evento (seja o UB515 Brasil Ultra Triathlon, o Ohana Kahi 255.0 – Ultra Triathlon ou Ohana Kahi 127.5) só aumenta, e sempre com os valores que prezamos desde a concepção do primeiro UB515 há alguns anos: superação, a simplicidade, a solidariedade, o companheirismo e a cortesia, valores representados pelas palavras havaianas ALOHA (Amor), OHANA (Família) e KOKUA (Solidariedade)”, disse ele após receber o troféu de Finisher.

Bernardo Tillmann cruza a linha de chegada com sua família

Para Pedro Câmara, finisher da prova, o Ohana Kai foi muito especial também. “Entre os eventos de triathlon que já participei, o Ohana Kahi sem dúvidas tem lugar especial por diversos motivos. Trata-se de uma vivência esportiva em que se resgatam valores atualmente esquecidos dentro da sociedade, sobretudo da relação fraternal e familiar entre todos os participantes, sejam atletas, staff, diretores, organizadores etc. Por meio deste evento, pude crer e viver a essência do triathlon ao lado de grandes atletas repletos de histórias para contar e de experiências para compartilhar. Ficou claro como grandes feiras pré-prova e estruturas suntuosas, apesar de terem o seu valor, na verdade não são o cerne daquilo que vivemos. Numa prova em que ninguém é enaltecido como o grande campeão, tampouco como o atleta derradeiro, quem vence é o espírito de cumplicidade e de superação pessoal. Vida longa ao Ohana Kahi e ao UB515”, disse ele.

Marcelo Cunha (foto abaixo) finalizou a prova na última colocação, mas foi tão festejado como o primeiro. Sua história é incrível! Ele já teve obesidade mórbida e passou por cirurgia bariátrica. Fez todo o difícil processo de recuperação e adotou o triathlon como estilo de vida. “Foi a maior e melhor experiência da minha vida. Inexplicável mesmo. Com relação a tudo, desde os staffs até os policias rodoviários. Você não via ninguém sem paciência. Eu fui o último a chegar e a sensação foi a mesma se tivesse sido o primeiro. O importante é o astral. O prazer de ter completado é sem igual. Estou rindo de orelha a orelha e em êxtase ainda”, revelou ele emocionado.

O Ohana Kahi 127.5 teve o patrocínio da Widex Aparelhos Auditivos e Hotel São Charbel de Ubatuba. Apoio da GoPro, Trek Bicicletas (loja de Taubaté), Secretaria de Esportes do município de Ubatuba, COMTUR – Ubatuba, PRF, Polícia Militar do Estado de São Paulo, Guarda Civil do Município de Ubatuba e Trânsito de Ubatuba.

Ao final, todos os triatletas que largaram concluíram o desafio. São eles:

Redação

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