ORGULHO: VITTORIA LOPES CONTA DETALHES DE SEU RESULTADO ESPETACULAR EM LEEDS

Natural do Ceará, Vittoria Lopes, 23, teve seu melhor resultado, até então, ao conquistar a 8ª posição na prova da World Triathlon Series (WTS), na Inglaterra. Ela é filha de Hedla Lopes, ex-nadadora de elite e vitoriosa triatleta master brasileira.

Vittoria conta que sua preparação para a última prova, conduzida por Yan Obraia nos Estados Unidos, foi, como sempre, focada nos jogos Olímpicos, com 100% de dedicação nos treinos e, também, no trabalho de preparação mental.

Com o tempo de 1h, 58 minutos e 19 segundos de prova, Vittoria venceu os desafios de uma prova com grandes dificuldades técnicas. A jovem atleta possui apenas cinco anos de triathlon e explica que o diferencial em sua preparação neste ano foi a consistência nos treinos.

Primeiramente parabéns, Vittoria. Sua performance foi incrível! Teve aquela sua transição atolada, que ficamos super nervosos, mas você correu super bem. Fez um pedal super técnico. Estamos orgulhosos.

“Sobre a transição, eu dei uma vacilada mesmo, porque quando fui colocar o tênis, me deu uma câimbra no quadríceps. Mas, enfim, a prova me exigiu muito na bike e eu já sabia, já estava preparada, porque no ano passado sofri muito também, é uma prova muito dura, né… Mas é isso! Na WTS a gente tem que estar preparado pra sofrer muito na bike. Acho que isso que é o legal da WTS, porque mostra o quanto o triatleta é completo.”

Sua mãe é sua grande inspiração no triathlon? Você leva o exemplo dela para seus treinos do dia a dia e nas suas provas?

“Eu e minha mãe temos uma relação muito legal: ela é meu lado racional, porque ela já passou por tudo isso que estou passando como atleta. Então, sempre que tenho uma dificuldade técnica, ou até psicológica mais específica, posso contar com ela. E como o esporte sempre foi, na minha casa, uma coisa muito normal, é muito mais fácil eu estar numa rotina de treino. Isso faz parte da minha vida. Sempre convivi muito com ela vendo o triathlon, mesmo sem entender muito. Hoje, como triatleta, eu consigo enxergar o quanto a experiência dela me ajudou e me ajuda.”

O quanto essa conquista te traz confiança para as próximas provas?

“Esse resultado dá mais confiança, sim, mas também dá mais pressão, né… (Risos). Mostra o quanto a gente tem que estar o mais conectada possível com a prova. A transição foi um detalhe, mas que pode me tirar do grupo, porque nesse tipo de prova são os detalhes que fazem bastante diferença.”

Redação

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