Triatleta conta os detalhes da vitória sofrida em Buenos Aires
“Foi uma prova bem dura. Não encaixei em nada. Tudo que pensei em fazer não aconteceu. Não consegui abrir na natação e nem no início da bike como era o planejado.
Na bike ainda teve uns acidentes de percurso em que num momento segui reto pelo caminho errado da prova. O percurso era muito confuso e estreito.
Acabei levando o grupo que estava atrás de mim.
Teve uma parte que trepidava muito – perdi toda minha nutrição. Não estava com energia nem para completar a prova…
Na corrida, acabei tentando colocar uma diferença nos primeiros kms e isso foi o que acabou dando um pouco mais certo. Já que era uma volta só, tentei abrir para sair do campo visual das adversárias.
No final, fui me segurando para cruzar a linha de chegada em primeira. Estou exausta, foi muito sofrido, cheio de dores. Hora de descansar.”
A triatleta capixaba, que migrou definitivamente para as provas longas, teve o melhor ano da sua vida com as vitórias no Ironman 70.3 Florianópolis, Rio de Janeiro e a quarta colocação no mundial de Meio Ironman na África do Sul.
A triatleta baseada em Camboriú, em Santa Catarina, volta agora as suas forças para sua estreia no Ironman Brasil 2019, mas sem antes de um bom e merecido descanso.