Toda proteína vira Músculo ou parte vira Gordura? Para onde vai o excesso?
Por Gustavo Monnerat
O consumo de proteína é fundamental para saúde, ganho de massa muscular e também para o emagrecimento. Dentre os efeitos fisiológicos, o consumo de proteínas pode estimular a síntese protéica nos músculos, potencializando também o efeito do treinamento resistido. Durante dietas restritivas, além de gordura, nosso pode perder massa muscular
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Nesse sentido, o consumo de um percentual importante de proteínas na dieta ajuda a manter a massa magra. O que é fundamental para saúde e manutenção da taxa metabólica basal, um dos aspectos chave do sucesso do emagrecimento. Além disso, o consumo de proteínas é uma importante estratégia para controlar o apetite, aumentando a sensação de saciedade. Isso é especialmente importante durante o emagrecimento, visto que hormônios como Grelina e Leptina podem alterar, modificando assim a fome do indivíduo.
No entanto, muito gente acha que é só sair comendo alimentos ricos em proteína sem nenhum controle e várias doses de whey protein ao longo do dia… Na Figura abaixo podemos observar esquematicamente que conforme aumentamos a ingesta de proteína, de fato estimulamos a taxa de síntese proteica nos músculos, mas também aumentando a taxa de oxidação de aminoácidos.
Ou seja, parte dessas proteínas/aminoácidos consumidos não estão se tornando massa muscular, e sim oxidados como fonte de energia. Ainda, alguns aminoácidos podem ser utilizados para fazer glicose pelo fígado.
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Lembrando que essa figura é uma representação esquemática! A taxa de síntese e oxidação irá variar de acordo com vários fatores, como: idade; sexo, estado nutricional do indivíduo, treinamento resistido, dentre outros fatores.
Gustavo Monnerat é PhD Fisiologia UFRJ/Bonn Universität. @gustavomonneratphd
