Triathlon olímpico Rio 2016: A análise do percurso desafiador

Está chegando o grande momento! 18 de agosto será o dia do triathlon masculino nos Jogos Rio 2016 e, dois dias depois, a vez do feminino. O percurso é considerado desafiador, e ao final do evento mostrará que para conquistar uma medalha olímpica o triatleta terá que ser realmente completo. Confira nossa análise a opinião de Pâmella Oliveira e Diogo Sclebin.

Natação
A primeira etapa do triathlon será na famosa praia de Copacabana, num circuito de uma volta só de 1,5 km e largada da areia, o que nano é muito comum nas provas do Circuito Mundial de Triathlon da ITU (União Internacional de Triathlon). Existe a possibilidade do mar estar mexido e, se a temperatura da água estiver como no evento-teste do ano passado, o uso do neoprene não estará liberado, melhorando assim a vida dos melhores nadadores e prejudicando candidatos ao ouro como o espanhol Mario Mola, que não costuma sair à frente do pelotão masculino.

“Nos Jogos Olímpicos tudo pode acontecer; é sempre uma prova única, mas penso que a natação em mar aberto pode favorecer nadadoras mais fortes, principalmente se o mar estiver mais agitado”, disse a brasileira Pâmella Oliveira sobre a natação na Rio 2016.

Ciclismo
As oito voltas formam o total de 41,6 km do percurso de ciclismo, que possui uma subida íngreme que irá certamente deixar a disputa movimentada. Dito isto, há uma descida técnica logo após esta subida que pode realmente quebrar o pelotão ainda mais, como aconteceu no evento-teste de 2015. Os componentes técnicos deste percurso podem vir a prejudicar os atletas que não nadaram bem e tinham a esperança de se recuperarem na bike.

“Acredito que as outras voltas de ciclismo não serão tão decisivas quanto a primeira, mas vão minar as força para a corrida. Também penso que a prova será parecida com o evento-teste, onde um grupo com 12 atletas se destacou e não conseguiu mais ser pego. O circuito é um pouco travado, então vai ficar difícil para um grupo perseguidor grande tirar alguma vantagem estabelecida”, revelou Diogo Sclebin.

Corrida
Quatro voltas formam os 10 km finais de corrida e percorrem a tradicional Avenida Atlântica. É um percurso plano, o que o torna excelente para alguns ataques rápidos. No evento-teste do ano passado a alta temperatura do inverno carioca minou os atletas e, se acontecer um dia como aquele novamente, o desgaste final será determinante. “A corrida ainda contará com o fator calor. Concluindo: Vejo uma prova muito dura do início ao fim!” prevê Pâmella.

Redação

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