Brasileiro fala sobre a importância das transições no evento deste sábado

Como foi feito o trabalho (treinamento) deste ano especial e como ele se encaixa no mundial anunciado há poucas semanas em Hamburgo?
O trabalho foi bem legal. Em fevereiro estávamos num camp, em altitude, se preparando para o Circuito Mundial. Com os adiamentos por causa da pandemia, voltei ao Brasil e última prova que fiz foi o SESC Caiobá, em março. Depois dali ficou uma incógnita, então eu e o Homero, meu treinador, decidimos treinar ajustando detalhes que podiam me fazer evoluir. Quando surgiu a oportunidade deste camp em Rio Maior e a minha participação no Mundial em Hamburgo e a World Cup Karlovy Vary, fiquei bem feliz com a oportunidade.

Qual é a expectativa do retorno as competições e como essa prova sprint encaixa nas suas habilidades ou não em comparação a prova olímpica?
A expectativa é grande para botar em prática o que treinei durante seis meses. Por ser distância Sprint, é muito rápida, muito diferente da distância Olímpica, mas penso que como não temos muitas opções de prova no momento, é a distância ideal para se competir.

Em uma prova tão rápida, aonde está a chave para um bom resultado no mundial? Qual a estratégia?
Alguns pontos são essenciais: Natação, T1 e T2. Sair bem colocado da água e se manter no primeiro grupo, pois o circuito do ciclismo é bem rápido. Fazer bem as duas transições será bem importante, serão os pontos-chave da prova.

Como será a Nutrição na prova?
Um gel antes da largada + isotônico e água na bike.

Kauê Willy
Idade: 24 anos
Altura: 1,71m
Peso: 54kg