Zaferes com a mão na taça

No próximo dia 31, sábado, será disputada a prova feminina da “Grand Final” ITU 2019. Diferentemente da categoria masculina, onde o francês Vincent Luis é o favorito, mas segue embolado com outros atletas, a feminina está praticamente decidida a favor da americana Katie Zaferes (foto acima).

Foi no encerramento da “Gold Coast Grand Final” que o título mundial de 2018 escorregou dos dedos de Katie Zaferes. A americana fez uma temporada consistente, mas a britânica Vicky Holland passou por cima e para um lugar no topo que parecia tão improvável no início do ano passado. Desta vez, Zaferes começou sua campanha com uma vitória e nunca mais olhou para trás. A World Series Gold em Abu Dhabi, no dia da abertura da temporada, foi apenas o começo que ela queria; essa vitória foi seguida por outra e depois outra, antes do prata em Leeds e um quarto ouro, em cinco tentativas, em Montreal. Mas a falta de sorte em Hamburgo a deixou com poucos pontos, e outro acidente de bike em Tóquio, no evento-teste realizado há duas semanas, dificilmente seria a preparação que ela gostaria de ter. No entanto, Zaferes sabe que uma prova segura e um top 12 garantem seu título mundial, independentemente dos resultados de qualquer outro atleta.

Aquelas que a perseguem vêm fazendo isso durante grande parte da temporada. Jessica Learmonth, da Grã-Bretanha, teve o que uma temporada com excelentes performances, muitos pódios, mas sem vitórias. Uma eventual vitória colocaria Learmonth em 5420 pontos, cinco à frente de Zaferes, se a norte-americana terminar em 13º lugar…

Georgia Taylor Brown (GBR) encontrou o toque de ouro este ano, a vitória em casa em Leeds seguiu com prata em Montreal para catapultá-la para a disputa. Terceiro geral na classificação de 2018, a vitória em Lausanne e um eventual 15º lugar para Zaferes significariam um incrível título mundial para a triatleta de 25 anos. A candidata final para a glória, Taylor Spivey, dos Estados Unidos, precisaria de vários resultados combinados para conquistar o título mundial. Matematicamente possível, mas improvável.

Taylor Spivey tem chances matemáticas de ser campeã mundial, mas é improvável

Independente do título, várias atletas brigam por uma primeira vitória para fechar a temporada da WTS com chave de ouro. Uma presença interessante no Start List é a de Nicola Spirig, ouro em Londres 2012 e prata nos Jogos Olímpicos Rio 2016, a experiente atleta de 37 anos sempre pode surpreender, mesmo tendo sido mãe há apenas 14 semanas; além dela, a bicampeã mundial Flora Duffy, de Bermudas, que voltou de longo hiato por lesão no recente evento-teste olímpico Tóquio 2020 (vencendo a prova após a desclassificação de Georgia Taylor Brown e Jessica Learmonth) também é favorita para a vitória.

Flora Duffy está de volta ao Circuito Mundial na última etapa do WTS

O Brasil terá duas representantes: Vittoria Lopes e Luisa Baptista, ambas atletas motivadas pelas medalhas nos Jogos Pan-Americanos e pelo recente resultado em Tóquio, onde Vittoria foi 4ª e Luisa 11ª colocada. Confira abaixo o Start List Feminino:

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Redação

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